quinta-feira, 6 de maio de 2010

Balada do V ano jurídico

Aproveito o ensejo da Queima das Fitas para postar aqui uma canção executada na Serenada Monumental, que confesso que me comoveu bastante. A letra, em tom de nostálgica despedia, fala de momentos únicos vividos em Coimbra. É mais ou menos exatamente isso que todos começamos a sentir com a proximidade do fim das aulas e do nosso retorno ao Brasil.



Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.


Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.

Um comentário:

  1. Uuuuooouu! Lagriminha apareceu aqui no canto do olho!
    Coimbra e saudade são duas palavras inseparáveis, mesmo.

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